sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Um ano (não tão) novo.


Às 17 horas de sábado, São Januário, em partida contra o Cerro Porteño, o Vasco da Gama da inicio a sua temporada de 2011. Apostando suas fichas na manutenção da base do time, o clube vem para esse novo ano com poucas novidades e nenhuma contratação de peso.

Para esse amistoso de exibição, PC Gusmão escala o time com: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins e Ramón; Eduardo Costa, Rômulo, Felipe e Carlos Alberto; Eder Luís e Marcel; destaque para a presença no time titular de três dos novos contratados, tidos como reforços pontuais. Anderson Martins, jovem promissor com passagens por seleções de base, é aposta de Gusmão para a formação de uma zaga forte com o aclamado Dedé; Eduardo Costa chega ao clube para agregar experiência ao elenco, volante gaúcho, com passagem por seleção brasileira, é um jogador viril, de forte marcação e muita liderança, cabe a ele ser o pilar de equilíbrio de um sistema defensivo marcado pela inexperiência; e a camisa 9, vazia, triste e melancólica em 2010 vai ser vestida por Marcel, centroavante de referência de muita força e pouca técnica, chega com a missão de fazer os gols que faltaram na temporada anterior, é certamente o reforço mais questionado.

O planejamento para esse ano que se inicia indicava fortalecimento e o acréscimo de corpo ao elenco, porém na prática, pode ser constatado em uma rápida analise do plantel que este ganho não ocorre. A iminente saída de Zé Roberto escancara à fragilidade do banco de suplentes a disposição do treinador vascaíno, que não conta com nenhum jogador capaz de mudar o rumo de um jogo, com exceção, talvez, da ainda promessa Misael. No próprio time titular pode ser notada a ausência de um grupo mais homogêneo e qualificado, embora possua três jogadores de maior representatividade no meio de campo, a posição de 2º volante representa o elo fraco do time, sem brilho Jumar e Rômulo briga por ela, enquanto o atabalhoado Nilton, machucado, ainda parece ser o mais indicado a titularidade.

Um ano novo, com problemas antigos, a falta de um elenco que dê suporte ao time titular ainda parece ser o maior entrave ao sucesso cruzmaltino. Sonhar com títulos, só porque o peso da camisa permite, mas será necessária muita transpiração.

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