Só havia uma faixa branca naquele uniforme negro com a noite do primeiro jogo que vi no estádio, lá em 1973. Não era o meu time. Era o "outro". De quem ouvira coisas boas do meu pai. De quem começava a ler muitas glórias. Mas era o "outro" naquela noite paulistana. O que acabaria empatando sem gols e sem graça um jogo amarrado - uma partida para sempre amada por mim. A primeira vez num estádio. Para um menino, até a "outra" primeira vez, com a amada namorada, era a partida para a vida. E o Vasco estava lá.
O clube pode ter tido timoneiros temíveis. Pode perder o rumo. Pode perder. Alguns remaram contra, mas a nau seguiu adiante. Tem na origem o sangue que atravessa tormentas. A gente sabe que vai se reencontrar. Vai erguer as velas com orgulho, vai remar forte, vai fazer a casa das máquinas funcionar a pleno amor. É uma casa que já teve máquinas campeãs. Já foi base de Seleção. Já foi exceção. Já foi farol. Já purgou a lanterna. Já foi tudo. Porque é dos poucos que são todos. Tripulantes do mesmo barco.
Um jogo o Vasco jamais perderá. O da luta. A congregação das cores e credos faz de cada arquibancada vascaína uma aquarela do Brasil. Se não há nada mais brasileiro que o futebol, para o bem e para o mal, há pouca coisa mais futebol no Brasil que o Vasco.
Não sabia disso quando o vi empatar com o meu time naquela noite de 1973. Chorei e me irritei algumas vezes depois, em grandes clássicos. Fiquei ainda mais feliz com grandes vitórias sobre ele. Mas engoli em seco a encharcada virada das viradas do futebol brasileiro, em 2000, na Mercosul. Quando o Vasco levou três gols no primeiro tempo. Para, na segunda etapa, virar história ganhando por 4 a 3. Do jeito mais vascaíno: com técnica, com raça e com aquilo que não se explica.
Já perguntei a muitos que lá estiveram no vestiário do Palestra Itália, no intervalo. O que falaram? O que bolaram? O que o treinador mudou? O que os jogadores do Vasco fizeram para fazer o que nenhum outro fez? Ninguém tem uma resposta. Ninguém que tanto soube sabe o que fez para fazer aquilo. Só sabe que, ao final, ganhou o jogo e um lugar no céu.
Os que fizeram, não sabem explicar aquele 2000. Mas quem acredita nessa turma, sabe que o time da virada não é slogan. É fato. E realidade que, mesmo assim, é difícil de escrever. Só Aldir Blanc e o grande time de craques vascaínos das letras conseguiriam colocar em palavras o que é o Vasco da vida de vocês. Da minha, que não sou Vasco da Gama, só posso dizer que é nome próprio de um vencedor da gema.
O clube pode ter tido timoneiros temíveis. Pode perder o rumo. Pode perder. Alguns remaram contra, mas a nau seguiu adiante. Tem na origem o sangue que atravessa tormentas. A gente sabe que vai se reencontrar. Vai erguer as velas com orgulho, vai remar forte, vai fazer a casa das máquinas funcionar a pleno amor. É uma casa que já teve máquinas campeãs. Já foi base de Seleção. Já foi exceção. Já foi farol. Já purgou a lanterna. Já foi tudo. Porque é dos poucos que são todos. Tripulantes do mesmo barco.
Um jogo o Vasco jamais perderá. O da luta. A congregação das cores e credos faz de cada arquibancada vascaína uma aquarela do Brasil. Se não há nada mais brasileiro que o futebol, para o bem e para o mal, há pouca coisa mais futebol no Brasil que o Vasco.
Não sabia disso quando o vi empatar com o meu time naquela noite de 1973. Chorei e me irritei algumas vezes depois, em grandes clássicos. Fiquei ainda mais feliz com grandes vitórias sobre ele. Mas engoli em seco a encharcada virada das viradas do futebol brasileiro, em 2000, na Mercosul. Quando o Vasco levou três gols no primeiro tempo. Para, na segunda etapa, virar história ganhando por 4 a 3. Do jeito mais vascaíno: com técnica, com raça e com aquilo que não se explica.
Já perguntei a muitos que lá estiveram no vestiário do Palestra Itália, no intervalo. O que falaram? O que bolaram? O que o treinador mudou? O que os jogadores do Vasco fizeram para fazer o que nenhum outro fez? Ninguém tem uma resposta. Ninguém que tanto soube sabe o que fez para fazer aquilo. Só sabe que, ao final, ganhou o jogo e um lugar no céu.
Os que fizeram, não sabem explicar aquele 2000. Mas quem acredita nessa turma, sabe que o time da virada não é slogan. É fato. E realidade que, mesmo assim, é difícil de escrever. Só Aldir Blanc e o grande time de craques vascaínos das letras conseguiriam colocar em palavras o que é o Vasco da vida de vocês. Da minha, que não sou Vasco da Gama, só posso dizer que é nome próprio de um vencedor da gema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário