segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

por um Machão da Gama

"As pessoas que vierem atrás da gente vão ter como referência o perfil de homem que foi formado aqui esse ano" com essas palavras o Vasco da Gama se despedia de 2009, um ano marcado pelo sentimento que uniu time e torcida. 2010 prometia, mas chega ao seu fim com o rótulo de o ano que não começou.

A saída precoce de Dorival Júnior representou um grande enfraquecimento em todo o planejamento da temporada, o Gigante da Colina perdia o seu comandante que, aparentemente, levaria junto com a sua liderança todo o espírito guerreiro do time. Para encontrar um digno substituto o Vasco precisou de longos 6 meses, enquanto padecia com a incompetência de Mancini e Gaúcho ou com o descomprometimento de Roth.

Após saída conturbada de Celso Roth para o Internacional, no dia 13 de Junho PC Gusmão, profissional com raízes cruzmaltinas, era anunciado como novo treinador do clube. Após sua chegada, enfim, o Vasco readquiriu o padrão tático e a vibração que o caracterizou no ano anterior, porém a fragilidade e a inexperiência do elenco representavam empecilhos intransponíveis na luta pela classificação para a Libertadores.

Com o fim de 2010, o planejamento para 2011 tem como fundamento a manutenção da base e a busca por reforços pontuais. A situação financeira do clube ainda é preocupante, o que não permite ao clube realizar grandes contratações, o que tem gerado profunda desconfiança e desânimo em sua torcida que anseia pelo fim do jejum de títulos.

A construção de um time vencedor mais uma vez na história do time do Almirante deverá residir principalmente no sentimento, hombridade e garra devotada em campo. Em 2011 PC Gusmão deverá provar estar, de fato, pronto para retornar ao seu clube de coração e para ser firmar como um grande treinador; deverá tirar o melhor de seus comandados e unir o grupo em busca de um só objetivo. Será necessário dedicação e suor de todo o grupo, jogar sempre no limite, correr por cada segundo; será necessário amar o manto. Em 2011, o laço que separa o fracasso e a glória será tênue e, se sem o brilhantismo do Expresso da Vitória, deseja-se a atitude do Machão da Gama.

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